Significado da Páscoa para os evangélicos: Entenda o verdadeiro sentido

Alguns símbolos que conhecemos hoje como coelhinhos e ovos de chocolate, sem dúvida passa muito longe do verdadeiro significado da Páscoa.

Com certeza, ainda hoje existem muitas pessoas que acreditam que Páscoa é apenas um feriado muito legal no qual ganhamos ovos de chocolate. Mas, podemos afirmar que a celebração da páscoa não tem nada a ver com esses símbolos. Ou seja, é bem parecido com o Natal, quando papai Noel rouba a cena do verdadeiro significado da comemoração, que é o nascimento de Jesus.

Entretanto, precisamos lembrar as pessoas sobre o verdadeiro sentido da páscoa, isto é, falando da morte e ressurreição de Cristo. Além disso, ensinar as pessoas à luz da Bíblia sobre tudo que Jesus fez por nós.

Neste mês, pessoas de diversas religiões celebram do seu jeito esse tempo de renovo, que simboliza a passagem da morte para a vida. Os evangélicos, no entanto, comemoram a libertação do pecado de um sacrifício feito na cruz. Nesta data, na qual se destaca a Páscoa, é comemorado a ressurreição de Jesus e sua vitória sobre a morte.

A primeira Páscoa segundo a Bíblia

Para quem não sabe, a primeira Páscoa aconteceu milhares de anos atrás, quando o povo de Israel estava sendo escravizado no Egito.

Contudo, de acordo com o texto bíblico, o Senhor havia ouvido o clamor do seu povo, e enviou Moisés, para que através dele os hebreus fossem libertos. Mas, Faraó não deixou o povo ir embora. Então, Deus enviou pragas por todo Egito, a fim de Faraó mudar de ideia. Porém, mesmo assim, o seu coração continuou endurecido. Contudo, como forma de castigo, Deus decidiu enviar a última praga, “a morte dos primogênitos do Egito”.

Mas, ao povo de Israel, o Senhor havia dado uma ordem que eles deveriam sacrificar um cordeiro para cada família. Segundo a Bíblia, os hebreus tinham que passar o sangue deste cordeiro na porta de cada casa, isto é, para quando o destruidor (a morte) passasse, não entrasse na casa que tivesse sido marcada pelo sangue na porta. E, assim, os seus filhos seriam protegidos.

Entretanto, é daí que surge o termo Páscoa, no hebraico “pesah”, que quer dizer (pular além da marca, poupar e ou passar por cima). Ou seja, os israelitas foram protegidos tanto da condenação quanto da morte através do sangue do cordeiro, descrito no livro de Êxodo 12:1-14.

Contudo, a Páscoa para os evangélicos simboliza a passagem da escravidão do pecado para a liberdade da vida de Deus.

O grande amor de Deus pela humanidade

A Bíblia destaca em Romanos 6:23, que o salário do pecado é a morte. Isto é, merecíamos morrer, porém, por amor a nós, o Senhor providenciou uma grande salvação para a humanidade.

No livro de João 3:16, diz o seguinte: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. O Senhor provou o quanto nos ama. E, em Romanos 5:8, revela ainda mais esse amor: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”.

Por tanto, Deus enviou o seu filho amado, para ser morto numa cruz. Entretanto, Jesus, o Cordeiro Santo, derramou o seu sangue pela humanidade, para que nEle pudesse ter vida. Em 1 João 1:7, diz: “e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. Sendo assim, pela fé em Cristo, nosso Senhor, devemos nos cobrir com o seu sangue, assim como o sangue que foi passado nas portas das casas dos hebreus. É possível que talvez você esteja se perguntando como fazer isso, mas a resposta é bem simples, isto é, crendo que Cristo morreu em nosso lugar, que na cruz, pagou o preço pelos nossos pecados/castigos.

Cristo é a nossa Páscoa

No capítulo 10 de Romanos, versículo 9, diz: “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo”. Podemos afirmar que Cristo não permaneceu morto, pois ao terceiro dia, manhã de domingo, Ele ressuscitou na páscoa.

Contudo, a ressurreição de Jesus simboliza o início de uma vida nova. Sim,
uma vida liberta da escravidão do pecado. Ele trouxe a esperança de uma vida melhor, e ensinamentos para que o povo se libertasse tanto do sofrimento quanto do mal.

Cristo veio para nos reconciliar com Deus e, dar a nós a chance de viver com ele uma vida abundante.

Por tanto, Cristo é a nossa verdadeira Páscoa e, ninguém pode substituí-lo.

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