Os 30 versículos sobre Sexta-feira Santa e o sentido da condenação e morte de Jesus

A morte e ressurreição de Jesus na Bíblia é descrito no Novo Testamento, nos livros de Lucas 23, Mateus 27, Marcos 15 e João 18. Para quem não sabe, a Sexta-feira Santa foi o dia em que Jesus Cristo foi crucificado e morto pelos pecados da humanidade. Conhecido também como Sexta-feira da Paixão, o sacrifício de Jesus na cruz trouxe o poder da salvação para todos nós; isto é, significando que a sua morte nos trouxe vida.

É importante ressaltar que, há muitos anos, já haviam sido profetizado a respeito do sofrimento e morte de Jesus. Entretanto, Cristo já desceu do céu preparado para passar por todo esse processo, afinal, foi para isso que o Senhor veio à terra, para nos dar a salvação. Mas, foi necessário acontecer tudo aquilo, para que as profecias se cumprissem. O texto bíblico descreve nos Evangelhos os últimos acontecimentos da vida e da obra sacrificial de Jesus Cristo neste dia. Ou seja, se Jesus não tivesse pagado o preço pelos nossos pecados na cruz, com certeza não seríamos salvados. Contudo, Jesus desceu do céu com este propósito.

A Bíblia afirma que, momentos antes da crucificação de Cristo, foram marcadas por acontecimentos emblemáticos para a fé cristã. Ou seja, os discípulos haviam feito os preparativos para a festa e Jesus celebrou a sua última Páscoa com eles.

No livro de João 13:1-17, Jesus revelou que seria traído por um dos seus discípulos. Ainda, Cristo lavou os pés de todos eles e, deixou várias recomendações para serem cumpridas por eles. Além de palavras de despedidas, Jesus orou com os 12 apóstolos, que com Ele estava presente.

Em conformidade com a história, Jesus era perceptível na sua agonia solitária no jardim do Getsêmani. Foi ali que o Senhor foi traído por um de seus discípulos, aquele, conhecido por nome “Judas”.

Contudo, na sexta-feira, Cristo declarou o grande amor que sentia pelo “Pai” e por toda humanidade. Entretanto, no Sábado, Ele permaneceu sepultado. E os soldados, no entanto, encaminharam-se para guardar o sepulcro, conforme foram ordenados. Porém, na manhã de domingo, a sepultura estava vazia; isto é, Cristo já havia sido ressuscitado dentre os mortos. Antes da morte, o próprio Jesus já havia revelado para os seus discípulos que ao terceiro dia “ressuscitaria”.

Por amor a nós, Deus enviou o seu filho amado “Jesus”, para nos salvador. Na cruz, Cristo foi crucificado e morto, a fim de pagar o preço pelos nossos pecados. Jesus provou o quanto nos ama. Por tanto, essa dádiva gratuita deve ser lembrada e celebrada com amor e ação de graças por todos nós!

Morte de Jesus na Bíblia

Prisão de Jesus
Então a escolta, e o comandante, e os guardas dos judeus prenderam a Jesus, e o maniataram – (João 18:12).

Jesus é levado à casa do sumo sacerdote
Então, prendendo-o, o levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote; e Pedro seguia-o de longe – (Lucas 22:54).

Jesus é condenado réu de morte
Então o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que precisamos ainda de testemunhas? Acabais de ouvir a blasfêmia; que vos parece? E todos o condenaram como réu de morte. E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe socos, e a dizer-lhe: Profetiza. E os guardas receberam-no a bofetadas -(Marcos 14:63-65).

Jesus é conduzido a Pilatos
E levantando-se toda a multidão deles, conduziram Jesus a Pilatos. E começaram a acusá-lo, dizendo: Achamos este homem pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo ser ele mesmo Cristo, rei. Pilatos, pois, perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: É como dizes.
Então disse Pilatos aos principais sacerdotes, e às multidões: Não acho culpa alguma neste homem.
Eles, porém, insistiam ainda mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até aqui – (Lucas 23:1-5).

Herodes e os soldados desprezam à Jesus
Então Pilatos, ouvindo isso, perguntou se o homem era galileu; e, quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém. Ora, quando Herodes viu a Jesus, alegrou-se muito; pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; e esperava ver algum sinal feito por ele; e fazia-lhe muitas perguntas; mas ele nada lhe respondeu. Estavam ali os principais sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. Herodes, porém, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o com uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos. Nesse mesmo dia Pilatos e Herodes tornaram-se amigos; pois antes andavam em inimizade um com o outro – (Lucas 23:6-12).

Pilatos pergunta ao povo se eles querem que Jesus seja solto
Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade? E dito isto, de novo saiu a ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum. Tendes, porém, por costume que eu vos solte alguém por ocasião da páscoa; quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus? – (João 18:38,39).

O povo pede que Jesus seja crucificado
Nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar; e eis que não tem feito ele coisa alguma digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e o soltarei. E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa. Mas todos clamaram à uma, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás! Barrabás fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. Mais uma vez, pois, falou-lhes Pilatos, querendo soltar a Jesus. Eles, porém, bradavam, dizendo: Crucifica-o! crucifica-o! Falou-lhes, então, pela terceira vez: Pois, que mal fez ele? Não achei nele nenhuma culpa digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e o soltarei. Mas eles instavam com grandes brados, pedindo que fosse crucificado. E prevaleceram os seus clamores. Então Pilatos resolveu atender-lhes o pedido; – (Lucas 23:15-24).

Pilatos diz ser inocente do sangue de Jesus
Ao ver Pilatos que nada conseguia, mas pelo contrário que o tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Sou inocente do sangue deste homem; seja isso lá convosco. E todo o povo respondeu: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos – (Mateus 27:24,25).

Judas reconhece que pecou contra Jesus, mas não pede perdão; e comete suicídio
Então Judas, aquele que o traíra, vendo que Jesus fora condenado, devolveu, compungido, as trinta moedas de prata aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Responderam eles: Que nos importa? Seja isto lá contigo. E tendo ele atirado para dentro do santuário as moedas de prata, retirou-se, e foi enforcar-se – (Mateus 27:3-5).

Jesus carrega a cruz
Depois de o terem assim escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e lhe puseram as vestes. Então o levaram para fora, a fim de o crucificarem. E obrigaram certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a carregar-lhe a cruz. Levaram-no, pois, ao lugar do Gólgota, que quer dizer, lugar da Caveira – (Marcos 15:20-22).

A multidão segue Jesus
Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais o pranteavam e lamentavam. Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. Porque dias hão de vir em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram! Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós; e aos outeiros: Cobri-nos.
Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco? – (Lucas 23:27-31)

Os soldados crucificam a Jesus
Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram delas quatro partes, para cada soldado uma parte. Tomaram também a túnica; ora a túnica não tinha costura, sendo toda tecida de alto a baixo. Pelo que disseram uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será para que se cumprisse a escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, e lançaram sortes. E, de fato, os soldados assim fizeram – (João 19:23,24).

Opróbrio dos homens e desprezado do povo
Mas eu sou verme, e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me vêem zombam de mim, arreganham os beiços e meneiam a cabeça, dizendo:
Confiou no Senhor; que ele o livre; que ele o salve, pois que nele tem prazer – (Salmos 22:6-8).

O povo passa por Jesus e blasfema contra Ele
E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Tu, que destróis o santuário e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz. De igual modo também os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam:vA outros salvou; a si mesmo não pode salvar. Rei de Israel é ele; desça agora da cruz, e creremos nele; confiou em Deus, livre-o ele agora, se lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus. O mesmo lhe lançaram em rosto também os salteadores que com ele foram crucificados – (Mateus 27:39-44).

O ladrão pede para Jesus se lembrar dele quando entrar no Paraíso
Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal fez. Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso – (Lucas 23:39-43).

Na cruz, Jesus deixa um aviso para a sua mãe e os seus discípulos
Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, e ao lado dela o discípulo a quem ele amava, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
Então disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa – (João 19:26,27).

Cerca da hora nona, Jesus brada em alta voz
E, desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona. Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? – (Mateus 27:45,46)

Jesus fala com o Pai: Por que estás afastado de me auxiliar?
Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? por que estás afastado de me auxiliar, e das palavras do meu bramido? – (Salmos 22:1).

Jesus brada em alta voz mais uma vez
De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito – (Mateus 27:50).

Jesus se entrega ao espírito
Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre, disse: está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito – (João 19:30)

Jesus, expira na cruz
Mas Jesus, dando um grande brado, expirou – (Marcos 15:37).

Jesus paga o preço pelo pecado da humanidade
Levando ele próprio os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, a fim de que, mortos aos pecados, vivamos à justiça. Por suas feridas fostes sarados – (1 Pedro 2:24).

O véu do santuário é rasgado
E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam, os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos – (Mateus 27:51-53).

O centurião acredita que Jesus era mesmo o filho de Deus
Ora, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e as coisas que aconteciam, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era filho de Deus – (Mateus 27:54).

Os soldados desistem de quebrar as pernas de Jesus, ao ver que Ele já estava morto
Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali. Foram então os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora crucificado; vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas – (João 19:31-33).

Os ossos de Jesus
Ele lhe preserva todos os ossos; nem sequer um deles se quebra – (Salmos 34:20).

Um dos soldados fura o lado de Jesus com uma lança
Mas vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E é quem viu isso que dá testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. Porque isto aconteceu para que se cumprisse a escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado. Também há outra escritura que diz: Olharão para aquele que traspassaram – (João 19:33-37).

O espírito de graça e de súplicas são derramados sobre a casa de Davi e Jerusalém
Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito – (Zacarias 12:10).

Pilatos permite tirar o corpo de Jesus da cruz
Depois disto, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, embora oculto por medo dos judeus, rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus; e Pilatos lho permitiu. Então foi e o tirou. E Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus de noite, foi também, levando cerca de cem libras duma mistura de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus, e o envolveram em panos de linho com as especiarias, como os judeus costumavam fazer na preparação para a sepultura. No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim, e nesse jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda havia sido posto – (João 19:38-41)

Jesus, mesmo rejeitado pelo homens, tomou sobre si as nossas enfermidades
Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca. Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo? E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca – (Isaías 53:3-9).

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