Decisão que proibia mulheres de pregar em igreja evangélica é anulada pela Justiça

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A Juíza da 20ª Vara cível de Brasília, Thaíssa de Moura Guimarães, derrubou a decisão da Igreja Presbiteriana do Lago Sul, bairro nobre da capital federal, que proibia mulheres de pregarem ou falarem no púlpito do templo, restringindo o direito à palavra aos homens.

Além disso, a magistrada invalidou também o afastamento de todo o Conselho da igreja e do pastor Marcelo de Oliveira Morais, por terem ignorado a norma, instituída no ano de 2018.

O líder religioso recebeu punição por um grupo da instituição por ter ignorado a regra e liberado a pregação de mulheres na igreja. A Juíza então concordou com o argumento apresentado pela defesa do Conselho de que o documento que afastou seus integrantes foi forjado.

Marcelo já fez uma série de atividades de inserção feminina na congregação desde que assumiu a igreja. No Tribunal Eclesiástico da igreja, para justificar o afastamento do pastor, o diácono Alberto Jaegher de Carvalho destacou a história bíblica de Jezabel, princesa fenícia conhecida como uma sacerdotisa dominadora que se autodenominava porta-voz dos deuses.

O alvo da comparação com a personagem bíblica era a mulher do pastor Marcelo. “Ela não estava atuando em nada na igreja. Ela pregava no ministério das mulheres. Agora, estou impedido de exercer meu ministério, recebendo um quarto do que eu recebia antes. Afetaram meu orçamento familiar”, confirmou Marcelo ao Portal Brasília Capital, que revelou o caso.

Do Diário Gospel com informações do Congresso em Foco

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Por José Souza

Baiano, José Souza é um Jornalista. Atuou como freelancer para diversos sites conhecidos. Hoje, é colaborador do Diário Gospel. (Registro Profissional-5171/BA). E-mail: jjsouza_19@hotmail.com

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