Músico cristão preso por engano volta ao presídio e realiza culto

Montagem/Diário Gospel

Um mês após ter sido preso por engano ao ser confundido com o filho de um traficante, o jovem de 21 anos, identificado por Vinícius Matheus Barreto Teixeira, retornou no último domingo, 14 de novembro, ao presídio José Frederido Marques, em Benfica, desta vez, de forma diferente. Ele foi até o local para realizar um culto, que reuniu cerca de cem pessoas.

Segundo O Globo, ele foi convidado para realizar uma atividade religiosa para os internos com seu grupo da igreja pelo secretário da Seap, Fernando Veloso, que esteve na unidade durante uma outra ocorrência e falou com o jovem.

É um momento muito especial porque Deus me fez passar por essa situação e, hoje, estou aqui com a minha família, minha igreja e as pessoas que amo. É um momento muito feliz para mim, celebrou Vinícius.

Durante o período da manhã, o músico e a comunidade evangélica Shalom cantaram alguns louvores e levaram palavras de conforto aos internos e servidores da unidade. Na ocasião, bíblias foram distribuídas e um lanche foi oferecido aos presentes.

O secretário de Administração Penitenciária ressaltou a importância da ação religiosa, que surgiu após uma dificuldade: “Retornamos hoje na mesma unidade em que esteve preso o jovem Vinícius, vítima de uma injustiça do sistema e, 30 dias depois, no mesmo lugar em que aconteceu o caso grave da interna que foi vítima de abuso sexual, e esses fatos fizeram que a atenção ficasse voltada para este lugar“.

Segundo ele, a atividade agora fará parte da rotina mensal do presídio: “Hoje somos agraciados pelo movimento feito pelo jovem Vinícius e pela igreja dele, que estão proporcionando um culto para cerca de 100 presos, que agora, graças a uma parceria com o pastor Wandson Vieira, acontecerá uma vez por mês“, disse o secretário.

Prisão de Vinícius
Vinícius Matheus Barreto Teixeira foi preso no dia 04 de outubro, em Macaé, no Norte Fluminense, com suspeita de ter participado de uma associação ao tráfico, porém, ele não tinha antecedentes criminais.

O erro na apuração que levou o músico cristão para trás das grades ocorreu devido ao pai do jovem possuir o mesmo nome e sobrenome do traficante que comandava o narcotráfico no Morro do Palácio, em Niterói.

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Por José Souza

Baiano, José Souza é um Jornalista. Atuou como freelancer para diversos sites conhecidos. Hoje, é colaborador do Diário Gospel. (Registro Profissional-5171/BA). E-mail: jjsouza_19@hotmail.com

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