Nesta quarta-feira, 1° de dezembro, André Mendonça foi indicado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. O ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União foi indicado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
Em sua fala inicial, Mendonça destacou sua trajetória profissional e prometeu independência para julgar e compromisso com a democracia.
Em maio deste ano, ele afirmou durante evento da Igreja Batista Getsêmani de Minas Gerais que que, em dez anos, os evangélicos seriam a maioria no Brasil, e que esse processo de “restauração” religiosa não seria uma “dominação”, mas sim uma “conversão” pela qual o Brasil deve passar.
“Creio que esse país vai ser o grande celeiro do povo evangélico no mundo. Eu creio nisso. Meus irmãos e minhas irmãs: em dez anos nós já seremos maioria neste país. Em dez anos. Não é porque é um processo de dominação. É um processo de restauração. É um processo de conversão“, explicou.
Na época, o ex-ministro da AGU, que é pastor da Igreja Presbiteriana, abordava atividades de educação religiosa para crianças, colocando em defesa, a necessidade de “salvar as futuras gerações” do país. Ainda em seu discurso, ele contou que tornar o país evangélico seria um processo de “dar dignidade ao ser humano”.
“É um processo para dar dignidade ao ser humano. É um processo para reconciliar o homem com o nosso Deus. É um processo, para que… ainda que seja uma brincadeira, dizer que o brasileiro vive de cachaça e pouco coração, o brasileiro vai viver do sangue de Jesus. E do poder do Espírito Santo“, concluiu.
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