A escultura “Guardião para a Paz e Segurança Internacional” que muitos cristãos fizeram comparação com uma bíblica “Besta dos Tempos do Fim”, já não existe mais, após ter sido mostrada pela primeira vez no Visitors Plaza fora da sede das Nações Unidas, em novembro do ano passado.
Os relatórios iniciais sugeriram que a escultura foi removida da Praça do Visitante no final de dezembro por conta de reclamações do público.
Segundo o porta-voz do secretário-geral, Stéphane Dujarric, em um comunicado ao PC na segunda-feira, a exibição foi temporária e foi retirada conforme previsto. “A estátua a que você se refere era uma exposição temporária organizada pela Missão Permanente do México nas Nações Unidas. Ele foi retirado, conforme programado e antecipado, em 20 de dezembro”, disse.
O frenesi cristão conservador sobre a obra de arte começou a fermentar após a ONU tuitar em 09 de novembro, uma imagem da exposição, levando a referências a certas escrituras da Bíblia, incluindo Daniel 7: 2–4, que mostra uma visão de bestas, representando governos, um dos quais é representado com um corpo de leão e asas de águia.
Os cristãos também citaram Apocalipse 13: 2, que simbolicamente se refere a uma besta que recebeu poder e autoridade de Satanás. Outra referência também cita I Tessalonicenses 5: 3, que diz sobre o Fim dos Tempos, quando as pessoas dirão: “Há paz e segurança”, só para provar a ruína inesperada.
A escultura, que foi doada pelo governo de Oaxaca, no México e feita pelos artistas Jacobo e Maria Angeles, provavelmente não é o prenúncio do apocalipse que alguns cristãos presumem.
Antes da exibição do Guardião para a Paz e Segurança Internacional na ONU, ele estava sendo exibido junto com uma escultura de dragão de 3,3 metros no Rockefeller Center de 22 de outubro a 2 de novembro, como parte do Día de los Muertos ou Comemorações do Dia dos Mortos.
Do Diário Gospel com informações do The Cristian Post
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