Um projeto de restauração de vida para presidiários no Amazonas conta com a participação de várias igrejas evangélicas. As unidades prisionais estão sendo impactadas por um trabalho das igrejas que fazem ressocialização através das pregações e da fé em Jesus.
O pastor responsável pelo grupo de assistência da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Nereu Vila, explica que o projeto serve como uma válvula de escape para os presos que querem se recuperar e ter uma nova vida.
“É uma ação muito importante, pois considero que os presos têm a oportunidade de se encontrar consigo mesmo e restabelecer um pouco a sua saúde emocional. Para quem tem fé, o encontro com a palavra divina serve como um caminho para a ressocialização. E o mais legal é que muitos não esquecem da importância de Deus em suas vidas e continuam frequentando a igreja mesmo após serem soltos”, explica.
Presidiários transformados
Os testemunhos dos presidiários são muitos à exemplo de Anderson Costa, de 39 anos, que foi preso por esconder cocaína dentro de casa e condenado a 15 anos de prisão em regime semiaberto, mas ele viu na religião, uma oportunidade para mudar de vida.
“Eu me via sem chão, sem perspectiva alguma e resolvi participar de um culto evangélico que ocorreu no presídio durante visita de um pastor. Foi na palavra de Deus que consegui me refugiar e senti um conforto emocional fundamental para que eu tivesse forças e conseguisse suportar aquele lugar”, disse.
O atendimento religioso está previsto no artigo 24 da Lei de Execução Penal, que permite a assistência de fé para presos e internados, porém, não obriga nenhum encarcerado a participar.
Um dos mais notórios criminosos do país, fundador da facção criminosa Família do Norte (FDN), José Roberto Fernandes Barbosa, também decidiu se batizar e abandonou o crime. Assim como ele, outros presos também mudaram de vida por meio da evangelização nas prisões do Amazonas.
Do Diário Gospel com informações do Gospel Prime
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