Estudo descobre que mulheres que abortam a primeira gravidez correm maior risco de complicações de saúde

Um estudo feito pelo Charlotte Lozier Institute (CLI) e publicado no mês passado pela revista internacional Health Services Research and Managerial Epidemiology descobriu que abortar uma primeira gravidez pode impactar o resto da vida reprodutiva das mulheres.

De acordo com o estudo, aquelas que interromperam suas primeiras gestações parecem ter maiores riscos à saúde durante as gestações posteriores do que as mulheres cuja primeira gravidez resulta em um nascimento vivo.

Foram examinados os dados de mais de 5.400 beneficiários do Medicaid entre 1999 e 2015 nos 17 estados que usam fundos do contribuinte para pagar abortos que o Medicaid federal não cobre.

O estudo organizou mulheres com 16 anos ou mais em três grupos separados, dependendo se deram à luz ou se a gravidez terminou em aborto ou aborto natural.

As mulheres que abortaram suas primeiras gestações tiveram, em média, 53% mais abortos espontâneos, acrescentou o estudo.

Aquelas que interromperam suas primeiras gestações também tiveram 35% mais gestações ao longo de suas vidas reprodutivas e mais de quatro vezes mais abortos do que as mulheres cujas primeiras gestações envolveram um nascido vivo.

As mulheres cujas primeiras gestações terminaram em aborto, tiveram apenas metade do número de nascidos vivos (52%) em comparação com as mulheres que levaram suas primeiras gestações a termo.

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Por José Souza

Baiano, José Souza é um Jornalista. Atuou como freelancer para diversos sites conhecidos. Hoje, é colaborador do Diário Gospel. (Registro Profissional-5171/BA). E-mail: jjsouza_19@hotmail.com

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