Muitos já vem imaginar que uma doutrina é sempre diferencial de outra e, neste mês de abril, existem muitas datas comemorativas nas quais devemos citar o que é aceito e o que não é aceito, de acordo com algumas religiões.
A semana da Páscoa contém diversos significados em várias religiões. Uma de suas tradições é aquele hábito de não comer carne na sexta-feira, data popular por “Sexta-Feira Santa” dentro da Igreja Católica.
Também denominado por Sexta-Feira da Paixão, esse dia também se destaca pelo povo de antigamente como uma data indicada para a prática de privações como a de não comer carnes e frango por ser uma de penitência pela morte de Cristo.
O padre Josimar Lobo explica que o jejum na sexta é uma tradição antiga desde a idade média, como uma prática que os fiéis não deixaram de fazer porque retratava e lembrava ao derramamento do sangue de Cristo na cruz pela humanidade.
Por conta disso, seguimos nos dias de hoje com essa tradição, pois é um ato de fé e devoção”, acrescentou. O padre ainda revela que o jejum na sexta da paixão não obrigatoriamente deixar apenas de comer a carne nessa data, e sim, de renunciar o que nos traz conforto e o que não faz bem para a humanidade.
“Devemos jejuar de coisas que nos adoecem e nos afastam dos nossos irmãos. O papa dizia que uma das pandemias é a fofoca, ela mata as almas. Nós somos convidados a fazer o jejum do silencioso interior, pois existem inúmeros pensamentos, inquietações duvidas, medos”, expressou o padre.
Ele também explica sobre os alimentos que podem ser consumidos nessa data, sem restrição. Além disso, também frisa outros alimentos não recomendados além da carne.
“O tradicional é o peixe, pois além de ser saudável, está presente em relatos bíblicos. Legumes também podem ser consumidos”. “Além de fazer abstinência de carne vermelha, é recomendado tirar o refrigerante e bebida alcoólicas para estar em sintonia com o criador de todas as coisas”.
Diferente da tradição católica, a Igreja Evangélica não costuma necessariamente fazer jejum na “Sexta-feira Santa”. Segundo o pastor Luiz Zogob, na sexta-feira santa, os evangélicos não fazem o jejum da carne vermelha.
“Podemos comer qualquer tipo de carne, comemos nessa data sem nenhuma proibição. Porém nos baseamos na bíblia”, finaliza.
O pastor também expressa que para os evangélicos, qualquer dia pode ser de jejum, pois essa abstinência depende da precisão crista de cada fiel.
“O evangélico faz o jejum por uma causa que tem por um conhecido, familiar, amigo como propósito de que Deus tire o mal da vida dessa pessoa”, disse.
Do Diário Gospel com informações do Chapeco
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