O arcebispo Desmond Tutu morreu no último domingo, 26 de dezembro, aos 90 anos de idade. O ativista e vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1984, foi diagnosticado com câncer de próstata no final dos anos 1990 e passou por várias hospitalizações recentes relacionadas ao tratamento.
Após o comunicado da morte de Desmond Tutu, considerado uma figura fundamental no fim do apartheid na África do Sul, vários líderes de igreja prestaram suas homnenagens ao Arcebispo.
Um deles foi o Arcebispo de Canterbury, Justin Welby, que chamou Tutu de “pioneiro” e afirmou que sua morte foi “uma grande perda“.
Ele explicou que recebeu a notícia da morte de Tutu com “profunda tristeza“, mas também “profunda gratidão” pelo impacto de sua vida.
“O amor de Arch transformou a vida de políticos e padres, moradores de vilas e líderes mundiais. O mundo é diferente por causa deste homem“, expressou.
O atual Arcebispo da Cidade do Cabo, Dr. Thabo Makgoba, também lembrou de Tutu como um homem que leva Deus, a oração e as Escrituras “mortalmente a sério“.
“A oração, as Escrituras e seu ministério às pessoas que Deus confiou aos seus cuidados estavam no centro de sua vida“, declarou.
Ele também o lembrou como alguém comprometido com a justiça que deixa um legado de “força moral, coragem moral e clareza“: “Ele queria que cada ser humano na terra experimentasse a liberdade, a paz e a alegria que todos nós poderíamos desfrutar se realmente nos respeitássemos como pessoas criadas à imagem de Deus“.
O arcebispo de York, Stephen Cottrell, também prestou homenagem a Tutu e contou que ele era “um gigante” não apenas da fé, mas de sua nação sul-africana: “Uma das grandes e duradouras imagens da segunda metade do século 20 foi Desmond Tutu e Nelson Mandela dançando no tribunal no final da sessão de encerramento da Comissão de Verdade e Reconciliação na Cidade do Cabo. Nelson Mandela perguntou a seu amigo Desmond Tutu para presidir a Comissão“.
Além desses e outros líderes que prestaram suas últimas homenagens ao Arcebispo, quem também lembrou de Tutu foi o Conselho Mundial de Igrejas que o chamou de “um personagem único“: “Seu senso de humor contagiante e riso ajudou a resolver muitas situações críticas na vida política e eclesiástica da África do Sul. Ele foi capaz de quebrar quase todos os impasses. Ele compartilhou conosco o riso e a graça de Deus muitas vezes“.
Do Diário Gospel com informações do Christian Today
Comentários