A pandemia da covid-19 complicou bastante principalmente em relação a presença de pessoas nas igrejas, já que vários decretos proíbem grande número de pessoas e com isso, muitos deixaram de comparecer nos cultos.
Só no Reino Unido, em seu relatório “Changing Church” (Igreja em Mudança, em tradução livre) publicado em novembro de 2021, cerca de 1.600 membros da igreja e 550 líderes da igreja do Reino Unido participaram de uma pesquisa e nela, os dados mostram que quase todas as igrejas voltaram às reuniões pessoais semanais (95%). Mesmo assim, 6 em cada 10 igrejas decidiram seguir oferecendo algum tipo de serviço online (abaixo dos 84% no outono de 2020, quando as restrições eram maiores).
“A participação presencial caiu de uma média de 124 participantes antes da Covid para 85 no outono de 2021” no Reino Unido. O número de entrevistados relatando que frequentam os cultos da igreja pessoalmente em uma base semanal também diminuiu, de 92% antes da crise da Covid-19 para 68% agora. “De acordo com nossa amostra de membros da igreja, uma grande proporção reduziu a regularidade de sua frequência à igreja de semanal para uma ou duas vezes por mês”.
Um número ainda maior de 23% dos cristãos comprometidos pesquisados confirmam que participam de alguma maneira de atividades da igreja online uma vez por mês. Outros 13% contam que não vão mais à igreja que frequentavam antes da pandemia. “9% estão frequentando uma igreja diferente pessoalmente, 2% estão frequentando uma igreja diferente online”, revela o relatório.
Em relação aos voluntários, 6 em cada 10 líderes de igreja pesquisados falaram que que começaram a perceber “uma diminuição no voluntariado em sua igreja”. 3 em cada 10 membros da igreja afirmam que passam menos tempo servindo no contexto da igreja, em contraste com 5 em cada 10 que dizem que seu tempo dedicado ao serviço não mudou.
Uma das razões pelo qual houve uma queda do número de voluntários estão relacionados a pandemia, pois os “voluntários veem a Covid-19 como uma oportunidade de ‘se aposentar’”.
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