Dívidas de impostos das igrejas e instituições religiosas aumentam 20% acima da inflação

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No período de dezembro de 2018 (antes da posse do presidente Jair Bolsonaro (PL)), à setembro de 2021, as dívidas de impostos de igrejas e instituições religiosas tiveram um aumento de 20% acima da inflação.

Segundo o UOL que teve os dados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), obtidos através do meio da Lei de Acesso à Informação, revelam que as cobranças passaram de R$ 1,44 bilhão para R$ 2,026 bilhões.

O número de igrejas com dívidas pulou de 1.623 há três anos para mais de 10 mil atualmente. Como o UOL mostrou, a maioria dos débitos se concentra em poucas organizações. Dados de setembro mostram que 23 instituições respondem por 85% das dívidas, todas acima de R$ 10 milhões. Mas metade do grupo de 10 mil instituições tem débitos de baixo valor, não chegando a R$ 2.000.

A dívida dos grandes devedores teve um aumento bem mais. As 23 entidades religiosas mais endividadas subiram de cobranças de 34% em quase três anos, o dobro da inflação medida pelo IPCA no período.

Na igreja de Valdemiro, os débitos triplicaram no período. Saltou de R$ 48 milhões para R$ 171 milhões. Em segundo lugar está a Instituto Geral Evangélico, de José Augusto Wanderley, que dirige uma propriedade rural no Rio de Janeiro dedicada ao escritor Antoine de Saint-Exupéry, autor do clássico “O Pequeno Príncipe“. Nela, os débitos tiveram um aumento de mais de R$ 64 milhões, saltando de R$ 463 milhões para cerca de R$ 528 milhões.

A Igreja Internacional da Graça de Deus, do pastor R.R. Soares, também viu seus débitos aumentarem 66%, pulando de R$ 51 milhões para R$ 85 milhões.

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Por José Souza

Baiano, José Souza é um Jornalista. Atuou como freelancer para diversos sites conhecidos. Hoje, é colaborador do Diário Gospel. (Registro Profissional-5171/BA). E-mail: jjsouza_19@hotmail.com

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