Muitos evangélicos de toda parte do Brasil estão envolvidos no cenário político e desde 2018 que vem mantendo aquele crescimento, digamos assim, um fanatismo.
Na eleição passada, quando Bolsonaro foi eleito, a bancada evangélica aumentou devido muitos pastores ou demais evangélicos ter sido eleitos nas câmaras dos deputados.
Com isso, as igrejas se tornaram o centro principal da politicagem agora nas eleições deste ano. Recentemente, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, surgiu em um vídeo juntamente com a ministra Damares, no qual a gravação mostra as duas e demais fiéis dançando dentro da igreja evangélica, o jingle político do candidato Bolsonaro.
A inimizade no meio político da igreja
Sabendo que dentro das igrejas, existem fiéis de ambos partidos, como alguns são petistas e outros, bolsonaristas, a divisão no meio político pode acabar gerando aquela inimizade entre eles.
“A presença e participação de a religião cristã evangélica no cenário político nacional podem gerar consequências futuras na esfera pública”,, alerta Marcos Simas, doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo e professor do programa de mestrado em Teologia da Universidade Teológica Sul-Americana Faculdade (FTSA).
“Isso pode transformar a religião cristã evangélica em um novo tipo de ‘inimiga’ enfrentada pela sociedade, o que certamente trará grandes prejuízos à sua imagem para as próximas gerações de nosso país”, acrescenta.
Durante semanas, a grande mídia publicou artigos com referências aos evangélicos, que em muitos casos, mostram sua ignorância.
Eleições do 2° turno
Jair Bolsonaro (PL) enfrenta o seu adversário, o então ex-presidente Lula (PT) neste segundo turno das eleições 2022.
Neste domingo (30), será a decisão final onde milhões de brasileiros vão às urnas escolher os seus governadores e presidente para comandar o estado e país.
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