Várias nações europeias reforçaram nas últimas semanas, mais restrições aos seus cidadãos não vacinados por conta do aumento de infectados pela covid-19 e hospitalizações.
A Grécia foi uma dessas que desde o dia 29 de novembro, proíbe a quem não tem certificado de vacina, de ir aos cinemas, teatros e academias, sendo que antes já não eram permitidos também dentro de restaurantes, bares e cafés.
O governo grego anunciou que os certificados de imunização dos idosos acima de 60 anos elegíveis para uma injeção de reforço tornar- se- ão inválidos sete meses depois de receberem as vacinas iniciais, caso não o recebam no próximo mês.
O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, explicou durante um discurso televisionado anunciando as novas regras que “esta é realmente uma pandemia de não vacinados, a Grécia está de luto por perdas desnecessárias porque simplesmente não tem as taxas de vacinação de outros países europeus“.
“Meu plano é que o país tenha um Natal melhor este ano do que no ano passado”, acrescentou Mitsotakis, exortando os gregos a “vacinar, vacinar, vacinar”, disse.
Da população grega, cerca de 62% já recebeu vacinas, embora a taxa tenha estagnado nos últimos meses. Está abaixo da média da UE de cerca de 66%.
Já em relação a presença das pessoas nas igrejas, é obrigatório os fiéis apresentar “comprovante de vacinação, teste Covid-19 negativo ou prova de imunidade natural para comparecer aos cultos”.
O Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa Grega disse durante um comunicado que eles “apóiam os esforços do governo para combater o ressurgimento da pandemia”: “A posição firme da nossa Igreja é que a escolha da vacinação não é uma questão de boa fé ou confissão, mas sim um objeto da ciência médica e um ato de responsabilidade individual e social . Qualquer visão contrária, mesmo do clero, não representa a Igreja da Grécia, que é oficialmente governada e expressa apenas pelo Santo Sínodo”, diz oa nota.
Do Diário Gospel com informações do Evangelical Focus
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